CRIANÇAS DE AÇUCAR, Vik Muniz

 

Desculpe aqueles que criticam artistas brasileiros, melhor aqueles que generalizam a arte brasileira, quem montou esses quadros (sim montou!) foi  artista plástico Vik Muniz.

Tudo começou quando o mesmo foi visitar uma plantação de açúcar em St.Kitts para fotografar os filhos dos operários que trabalhavam no local. Vik Muniz não era, e não é o artista de ir fazer o trabalho e ir embora, ele conheceu um pouco das crianças. Ao voltar á NY comprou papel preto e vários tipos de açúcar, sua montagem foi espalhar o açúcar no papel e ir fotografando, incrível o resultado não é?

Ele disse que faltava açúcar, doce na vida dessas crianças e foi uma forma de mostrar ao mundo que elas existiam.

 

Talento e coração, não é tão fácil de encontrar por aí...mas esse é Vik Muniz, vendo arte onde ninguém consegue ver, personagens incríveis onde nós achamos que são meros mortais.

 

Alguém quer uma bala para adoçar a vida?

 



 



Uma foto a refletir

 

ahh que foto mais fofa!

Mas não é essa a sensação que me dá quando eu olho para ela, na verdade eu foco meu olhar para o filhote, como ele parece calmo, em paz, sentindo-se tão tranquilo com toda essa proteção (poderíamos chamar de carinho? talvez...).

Olho para ela e ás vezes me dá serenidade, confesso que ás vezes um certo tipo de inveja, andamos correndo e lutando tanto nesse mundo, mas tanto mesmo que será que paramos um momento para olhar toda calma de um filhote sendo protegido pela sua mãe, toda sua forma de ainda não saber como é o mundo e que ele vai ter que um dia sozinho com suas próprias garras (hoje parecendo tão frágeis) se alimentar?

Claro que podemos fazer um paralelo com o ser humano sem duvida alguma, lutamos no mundo e com nossas garras vamos nos alimentar ou já com nossas próprias forças nos alimentamos. Somos frágeis como esses animais enormes. Como alguém conseguiria matar um deles? É claro que seria na hora em que ele estivesse mais vulnerável...e nós quando estamos fracos e cansados...cansado de tudo, fraco de qualquer coisa, assim somos nós um frágil filhotinho panda.