quinta-feira, 13 de outubro de 2011

shhhhhhhhhh Silenciooooo



Shhh!Faça silêncio...




Por um instante, deixe-se levar pela serenidade.,deixe os pensamentos mais revoltados se acalmarem.




Faça um minuto de limpeza mental, e deixe o silêncio te envolver.




O silêncio interior fala mais que mil vozes distintas.




Do jeito que caminhamos apressadamente,da maneira com que tomamos decisões impensadas,no estilo de vida que mais lembra uma corrida de carros,nós vamos entrando cada vez mais em uma "mata fechada",mata de problemas sem fim, uma "fábrica de doidos",que pede remédios, calmantes, drogas, vícios...




Shhh!Faça silêncio para organizar os seus desejos,para manter acesa aquela chama inocente,da criança que ainda mora em você,mas que anda perdida, sem rumo, incrédula.




Por amor a sua vida, procure-se depressa,mas com calma e serenidade, para redescobrir valores encobertos pelo tempo,apagados por decepções causadas por terceiros.




A sua vida é única, é dom Supremo!




Tenha tempo para você.




Shhh!Faça silêncio pelo seu espírito que grita,que pede minutos de atenção, antes de ferir-se,antes de entrar de cabeça nessa aventura.




Antes da briga desnecessária,antes da mágoa doentia, antes da maledicência que persegue a todos.




Antes que o sol se deite,que a noite se levante,antes que mais um dia termine sem você ter pedido perdão,sem ter dado um abraço nas pessoas mais queridas,sem ter tido tempo para os seus desejos,antes que a morte venha bater na nossa porta,é fundamental fazermos silêncio para refletirmos;- na qualidade da nossa vida,- na qualidade dos nossos atos e pensamentos,e se preciso for, largarmos tudo para recomeçar,deixarmos nosso egoísmo e orgulho na esquina da ilusão,e seguirmos em paz, rumo ao nosso infinito,com doçura e satisfação.




Pois a vida é doce, para os que sabem extrair o seu favo diário,para quem trabalha, confia, e não desiste de ser feliz.




Shhh!Silêncio, por amor a você!





Por Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pós segundo grau


Esse texto pode ajudar algumas pessoas...

Quando temos cinco anos eles nos perguntam o que queremos ser quando crescer.
Nossas respostas eram coisas como astronauta, presidente, no meu caso uma princesa.
Aos dez anos, nos perguntam de novo e respondemos – rock star, cowboy,ou no meu caso, medalhista de ouro. Mas agora que crescemos, eles querem uma
resposta séria.
Bem, o que acham disso: quem é que sabe?!
Esse não é o momento de tornar tudo mais difícil e acelerar as coisas, é o momento de cometer erros.
Pegar o trem errado e ficar preso em algum lugar. De se apaixonar – muito. De ser graduado em filosofia,
porque não tem como fazer disso uma carreira. De mudar de opinião. Depois mudar de novo, porque nada é para sempre.
Cometa quantos erros quiser. Assim, algum dia, quando eles perguntarem de novo o que você quer ser não teremos que adivinhar.
Teremos certeza.


Discurso de formatura do filme eclipse

sexta-feira, 8 de julho de 2011

UM SONHO, UM PESADELO?

Você está lá, mas quando olho não está mais...




Esse sonho vem se repetindo, e apesar de as vezes mudar como se começa acaba sempre do mesmo jeito, é como se as coisas realmente não poderiam ser de outra forma.




Meus sonhos vem se confundindo com a realidade, não me lembro ultimamente de ocorrer um sonho totalmente fora dos parâmetros da minha vida, sempre conheço os personagens, os lugares não estão muito longe de mim, envolve muito o passado com o presente.




Do sonho que estou me referindo é como um soco no estômago que me deixa ser ar por dias e pensativa por semanas. O sonho basicamente começa bem, eu sei onde a pessoa está, onde encontra-lá e por todo o sonho eu luto constantemente para ficar com ela enfim, mas quando consigo me livrar e resolver de tudo que me prendia e vou correndo ( sempre é correndo) até a pessoa que desejo realmente ficar, mas quando chego ao local, é , é isso aí, ela não está lá, se foi, desapareceu, não deixou vestígios, sumiu, simples assim. Eu odeio esse sonho...



domingo, 3 de julho de 2011

CARTA A MÃE CATÓLICA



maio de 1961(FEB)










Querida mamãe: Esta carta contém uma terrível confissão: tornei-me espírita. Chamo-lhe confissão porque expressa minha convicção mais íntima, profunda, meditada e sofrida; chamo-lhe terrível porque sei o quanto vai feri-la também, íntima e profundamente. Conhecendo, como conheço, sua inabalável fé católica, sei que, para a senhora, é como se perdesse o filho amado, que se precipitou irremediavelmente nas chamas do inferno.
Sei que sua religião - que foi também minha, desde o berço até bem adiante na vida - condena, sem remissão, aquele que lhe volta as costas. Mas sei também que a senhora é honesta e convencidamente católica e concordará comigo em que caberá a Deus julgar e não às organizações religiosas do nosso mundo imperfeito.
A senhora tem uma bela religião, inspirada que foi na fonte comum do Cristianismo. Outras religiões também foram ao Cristo para beber inspiração e traçar novos roteiros aos homens, mostrando-lhes os caminhos de Deus.
Sua religião é bela pelo seu conteúdo moral e espiritual, pela importância de sua contribuição à Civilização, pelos grandes espíritos que povoam sua galeria, desde os vultos que se tornaram universais até o pároco anônimo, mas profundamente humano, que orienta meia dúzia de almas, no seu modesto rebanho.
Respeito todas as suas crenças; no entanto, sua religião, como todas as demais, tem um conteúdo espiritual de origem divina e um continente de tosca feitura humana. Se a examinarmos de perto, veremos que o conteúdo continua puro e luminoso, pois eterna é a sua substância e sua concepção independeu da vontade do homem; mas veremos, também, que o vaso que o contém, é defeituoso e imperfeito, como toda obra humana.
Por melhor que fossem suas intenções - e muitas, infelizmente, não o foram - muitos dos espíritos incumbidos de ajudar a fazer o vaso não viram bem claro os planos do Senhor e cometeram falhas, na ilusória esperança de que estavam criando medida de autodefesa contra futuros inimigos da nova fé. E assim, tudo se petrificou na imobilidade assustadora dos dogmas. Mais ainda; a precaução foi inútil, porque Deus, na Sua sabedoria infinita, não quer deixar que as coisas permaneçam estáticas. Toda a Natureza vibra, se move, evolui, nasce, morre, emigra e renasce. Porque haveria Deus de permitir que no meio de tanto movimento só um corpo doutrinário permanecesse inerte, estacionário, contraditando Suas próprias leis?
Se o próprio Cristo aqui veio para modificar, ampliar e dar nova vida a um corpo doutrinário anterior... E note bem: Ele não veio destruir, ele veio executar um dos cânones da lei divina, que é a evolução. Retomou a doutrina morta no ponto em que estava e soprou-lhe novamente a vida.
Para isso foi preciso pregar, curar, dar exemplos, sofrer e morrer. Ainda assim, até hoje o negam e o espezinham e o desprezam, até mesmo em nome dos princípios morais e filosóficos que ele pregou.
De modo que respeito sua fé. O Catolicismo tem prestado grandes serviços e continuará certamente a prestá-los, todas as vezes em que prevalecer em suas obras a substância divina que nele se contém, todas as vezes em que subir às culminâncias de Francisco de Assis, por exemplo. Outros grupos religiosos prestam, igualmente, grandes serviços de natureza espiritual, pois o que importa, substancialmente, não é o rótulo da nossa crença religiosa, é a própria crença e o grau de caridade que ela é capaz de instilar em nossos corações. Desde que seja pura e honesta, sincera e humilde, Deus certamente nos receberá em Seus braços um dia, porque Seu maior Emissário nos garantiu que nenhuma de Suas ovelhas se perderia.
Por tudo isso respeito sua fé e rogo a Deus que a ajude a compreender, no devido tempo, o passo que ora dou.
Sei que a Senhora pensará neste momento, a ler confusa e desgostosa estas linhas: “Coitado, o demônio o arrastou para as hostes do mal.” Ensinaram à senhora que o Espiritismo é obra do demônio, que comanda, poderoso e invencível, todos os fenômenos espíritas.
Digo-lhe eu agora, com a maior pureza na minha intenção: o ‘demônio’ fez no meu caso (e em inúmeros outros) obra magnífica. Por que? Porque me retirou das trevas impenetráveis da descrença e me arrastou para a luz da fé. Digo arrastou e digo bem, porque reagi e resisti enquanto me foi possível. Educado que fui - a senhora o sabe -, no mais profundo horror à luminosa Doutrina dos Espíritos, li os primeiros livros tomado de sobressaltos e temores.
Mas, se não me restava nada da antiga fé, pensava eu, que mal poderia haver para as minhas dúvidas? Sim, porque eu duvidava; mais que isso: eu descria.
Verificava, na idade ingrata do raciocínio, que não poderia salvar minha crença da meninice, pois seus destroços nadavam esparsos pelo mar de desencanto. No princípio, sentira um alívio tolo, como que desobrigado de compromissos éticos e religiosos. Era livre, era superior a toda aquela massa ignara que cria. Mas os anos foram volvendo e comecei a duvidar também da minha descrença. A senhora sabe que o homem é essencialmente espírito e de lá, de onde vem, ele traz a intuição de Deus. Trazendo no fundo do ser uma fagulha emanada de seu Criador, como pode ele subsistir sem Deus e passar pela vida indiferente, sem a crença naquele que o criou e o conduz? Poderá teimar ingenuamente, como uma criança perdida, e nem por isso Deus o abandonará.
Deixe-me contar-lhe uma parábola.
Disse uma criança a seu pai: “-Pai, você não existe.” Respondeu-lhe o pai, condescentemente: “-Não? Por que você acha que eu não existo?” “-Porque você é absurdo. Porque não posso compreendê-lo. Como é possível você ter existido antes de mim? Como é possível você saber, por exemplo, que aquela floresta escura me reserva perigos e sofrimentos? Quem lhe ensinou as coisas que você sabe? Quem o fez? Não. Você não existe.”
E para prová-lo, quis atravessar a floresta na escuridão da noite. Iria sozinho, que nada o assustava. E foi. Mas o pai, que o amava, foi à sua frente; colocou sinais pelo caminho; abriu-lhe até algumas picadas e poliu a face da lua, para que ela iluminasse um pouco as veredas.
Lá se foi a criança. No princípio estava alegre, sentia-se forte e independente. Era dona de sua vontade, não teria que prestar contas a ninguém do que fizesse. Esqueceu-se até do pai. Depois começou a sentir-se muito só, a caminhar solitária pelas veredas. E absurdamente, começou a ter saudade do pai e começou a notar que sua mão bondosa andara por ali a espalhar sinais de sua presença. Removera uns espinhos daqui; tirara uma pedra dali; deixara um pouco d’água fresca acolá. E como é que a lua, perdida nas nuvens, brilhava agora tão intensamente no céu? Teria sido o pai o que lhe aumentara o brilho? Era sim, desconfiava ela. Sentia isso agora, perfeitamente, com nitidez. Então, o pai existia, era bom e o amava. Foi só o tempo de pensar assim e sair do outro lado da mata. Lá estava o pai, à sua espera, com o amor sublimado de sempre. A criança caiu a seus pés, beijando-lhe as mãos, lamentando o tempo que perdera na mata escura, extraviada, sofrendo inutilmente para provar a si mesma que seu pai não existira. Esquecia-se a coitada, que, se conseguisse prová-lo, teria provado que ela também não existia. Que fazer então?
Aí está a história. Aqui estou eu, humildemente, aos pés do Pai, sempre que posso, em cada momento da minha vida, para agradecer-Lhe as bênçãos incontáveis que sobre mim tem derramado generosamente. Aqui estou, dentro de minhas limitadas forças, a lutar como posso, contra minhas imperfeições que são muitas e meus erros que são inumeráveis. Aqui estou a Seus pés, a implorar-Lhe que me ajude, iluminando cada vez mais meu entendimento e meus caminhos, inspirando-me pensamentos e atos nobres, fortalecendo-me na prática da caridade. Aqui estou a Lhe pedir coragem e inspiração para que, por minha vez, possa ajudar os filhos que Ele me confiou, orientando-os na senda do bem. Aqui estou para agradecer acima de tudo o ter Ele permitido que voltasse ao mundo por intermédio da senhora, que, colaborando na Sua obra, ajudou a formar o meu corpo físico e tanto contribuiu, com a nobreza de seu caráter, para reformar meu espírito nesta peregrinação. E me sinto tranqüilo e feliz tanto quanto pode sê-lo a criatura imperfeita que ainda somos, porque creio, porque sofro e luto e aprendi a orar. Estou feliz porque a minha fé renasceu fortalecida, imune aos embates da razão, porque a própria razão a ilumina.
Quero, pois, pedir à senhora que não se preocupe comigo. Algum dia, com a graça de Deus, nos encontraremos em outras condições, desembaraçados deste tosco invólucro material e conversaremos sobre estes e outros problemas. Estou certo de que lá encontraremos também muitos e muitos amigos que, levados por injunções várias, foram espíritas, protestantes, judeus, católicos ou budistas. E a senhora não mais se admirará, porque saberá então que a Deus não importa de onde vem a prece que sobe até Seus pés: o que Lhe importa é a fé que a sustenta, o que Lhe importa são as obras que a iluminam. Mesmo porque, sem as asas poderosas da fé, a prece não chegaria sequer a esvoaçar naquelas alturas inconcebíveis do espírito humano. Levada pela fé, no entanto, lá chegam nossos agradecimentos e nossos pedidos, seja qual for a igreja de onde oramos, porque, ao criar Seus filhos, Ele não os separou irremediavelmente em seitas, raças, nações e castas: Ele apenas os criou simples e perfectíveis, como ensina a boa doutrina. E lhes deixou abertos os caminhos, para que cada qual tivesse o mérito de suas descobertas, de suas vitórias e de sua paz espiritual.
Deus guarde, ilumine e assista sempre seu bondoso espírito, que pesada tem sido sua quota de sofrimentos e angústias.
Abençoe, em nome do Senhor, seu filho na carne e irmão no espírito.





João

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pessoas



Diga aos meus amigos que estou aqui, eles ainda não sabem disso...
Diga aos meus inimigos que não estou na mesma estação que eles, ele não sabem disso...
Diga as pessoas que eu as amo e não me importo que me toquem, elas não parecem saber disso, na verdade elas se afastam...
Diga as pessoas que eu não sabia nem seus nomes até o dia que falaram algo de mim, que elas não me conhecem, mas sabe estou aberta a esclarecer os assuntos falsos que espalharam...
Diga as pessoas sorrirem quando estão felizes e chorarem quando estao trites, elas parecem não fazerem mais isso...
Diga as pessoas que não faz mal dizer a verdade, ela parece no começo uma luz nos cega mas depois nos mostra tudo com mais clareza...